O autor nasceu no concelho de Moura e os seus romances de época têm-se centrado nas comunidades e vivências rurais alentejanas, nas sociedades estratificadas de então e no seu imaginário colectivo. Em este narra quando Francisco d’Almeida Lobo decide passar a viver o ano inteiro no Monte do Azinhal para cuidar pessoalmente da propriedade e ignora que a presença da família Velho no Montinho lhe vai criar tensões impossíveis de ultrapassar. Primeiro, porque Jacinto Velho se recusa a dar-lhe uma mão; depois, porque descobre que a mulher dele não é senão Maria Barnabé, com quem teve uma história longe de estar resolvida. Os ânimos, porém, só ficarão ao rubro quando -contra a vontade do pai- o primogénito dos Velho lhe pedir trabalho… No mesmo espaço agreste, debaixo do mesmo sol escaldante, duas famílias distintas em tudo vivem um litígio insanável. Em comum, têm apenas o amor e o ódio e uma solidão que parece não ter cura.

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