Em 1700, a “negra Páscoa” é presa no Brasil e embarca rumo a Lisboa para ser julgada pelo Tribunal do Santo Ofício. Enfrenta a acusação de bigamia, de ter casado uma segunda vez quando o primeiro marido estava vivo em Angola. A investigação percorreu três continentes e revelar-se-á implacável. Numa sociedade dominada pelos valores tradicionais, o processo assume contornos de escândalo. Primeiro escravizada em África e depois na América do Sul, esta mulher vai ser julgada pela sociedade lisboeta, à época religiosa e conservadora, mas paradoxalmente ela tem no julgamento uma rara oportunidade de fazer valer a sua voz.

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