Finalista do prémio Leya 2021, fai un retrato irónico de algumas elites portuguesas desde o século XIX até hoxe. Um brasileiro torna-viagem mandou construir um palacete à Junqueira, em Lisboa, em 1889, para nele instalar a numerosa prole. O edifício -abandonado pelos anos 1950 e ocupado na sequência da revolução de abril de 1974- está hoje transformado num condomínio de luxo onde moram Pedro e Júlia, um jovem casal de economistas. É pela voz de Júlia, da sua cunhada Sofia, do namorado desta e de outros narradores, que vamos conhecendo não só as histórias das próprias personagens, mas também as que elas vão gradualmente descobrindo: a do republicano José Anastácio, o primeiro proprietário do palacete; e a do pai de Pedro e de Sofia, maoista em tempos da Revolução de 1974 e empresário de sucesso muitos anos depois.

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