Já alguma vez sentiste tanta raiva que só te apetecia bater em tudo? Ou incapaz de sentir alguma coisa? Os últimos anos têm sido assim para mim. Passo da fúria à indiferença, sem paragens pelo meio. Algumas pessoas odeiam-me por isso, outras têm medo de mim. Mas nenhuma me pode magoar, porque eu não me importo com nada nem ninguém. Exceto a Tatum. Amo-a tanto que a odeio. Odeio não a conseguir esquecer. Costumávamos ser amigos, mas descobri que não podia confiar nela – nem em ninguém. Por isso magoei-a. Afastei-a. Só que eu preciso dela. Ela dá-me foco. Estar perto dela, desafiá-la, pressioná-la… é a última parte de mim que ainda sente alguma coisa. Mas depois ela foi-se embora e estragou tudo. Foi-se embora durante um ano e voltou uma rapariga diferente. Agora, quando a provoco, ela provoca-me de volta… e eu não tenho a certeza se qualquer um de nós jamais será o mesmo.

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