Na década de 1990, o Governo galego desenhou um custoso processo de comarcalizaçom que acabou tendo um resultado de escassa incidência real. Hoje, essas comarcas ficaram relegadas num segundo plano. Polo contrário, concelhos, províncias e outras partições administrativas alheias a nós até há dous séculos continuam em plena vigência, gerando umha planta administrativa sobredimensionada. Cumpre movermos os marcos internos que nos delimitam, com o fim de construirmos umha renovada planta territorial galega, baseada em comarcas que sejam o espelho da nossa realidade socioeconómica atual e com o intuito de perdurarem no tempo.
Os políticos movêrom os marcos. Os estudiosos sugerírom movê-los durante muito tempo, de diversas maneiras, a partir de pesquisas sobre o território. E este livro tenta mover os marcos internos, aqueles que delimitam o pensamento da pessoa que nos lê.
Mover os marcos. A (des)organizaçom do território galego
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