Constituído por seis andamentos, eis um verdadeiro exercício de estilo. Manejando a língua com elegância e destreza, utilizando a memória para fazer sobressair o real a inventar, confundindo o tempo e alinhando espaços, demorando-se no sonho, libertando-se do fútil, insistindo no belo e salpicando a narrativa de intensos laivos eróticos, o autor presta, neste livro, uma notável homenagem à mulher amada. O pretexto é um quadro do pintor belga simbolista Fernand Khnopff. À medida que se demora na sua contemplação o espectador vai-se lentamente apoderando do retrato para o transformar à sua imagem, isto é, à imagem da mulher pretendida. E aqui começa a aventura.

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