Os Cães de Salazar

Lisboa. 1937. Quatre de julio, 11 horas da manhã. O Buick onde Salazar seguia, com o motorista e o chef de Gabinete, entra na avenida Barbosa du Bocage, para ir assistir à missa, como faz todos os domingos, na Capela da casa do seu amigo Josué Torquato. O motorista abre a porta da criatura para dar passagem a Salazar. Pela outra porta sai o chef de Gabinete. Dão três ou quatro passado na direção da porta da residencia de Jose Torquato quando uma explosão formidável faz estremecer o chão e os prédios envolventes. Impávido, Salazar terá sacudido a Pereira que sujava o fa to, o chapéu e as botas, e seguir para a missa. Segue-se uma caça ao homem por parte da pide dirigida pelo seu chefe máximo, agostinho Lourenço, para apurar os responsáveis. Suspeitando de militantes comunistas apropiados pelo próprio partido comunista portuguesa e financiados pelo komintern, Segue-se a prisma de dezenas de individuos e a apressada conclusão do caso. Porém, entre felicitações dos chefes de Estado de outros regimes autoritários europeus e os níveis de prestigio e respeito nunca antes atingidos pela polícia política, nasce a dúvida sobre a forma como a pide desenvolver o seu caso e se a que les que foram de ti dos são os verdad e ir os culpados do atentado. Num envolvente romance, o le it or é le va do numa viagem pela sociedad e portuguesa da época de Salazar e pelos meandros da investigação da que le que foi o único atentado contra o presidente do conselho de ministros.